Tuesday, February 3, 2009

Dia 145 - Resumo - Indonésia

Com a viagem chegando aos seus últimos dias e nenhum país ou cidade novos pela frente, começo, a partir de hoje, a resumir o que foram os mais de três meses no Sudeste Asiático, já que fiz as minhas considerações finais dias atrás. Esse resumo também é bom para quem NÃO acompanhou um único dia sequer do blog e quer saber um pouco sobre o que eu escrevi.

Começo pela Indonésia, que foi o meu último país no Sudeste Asiático. Pela falta de tempo, fui obrigado a me contentar com pouco menos de duas semanas no maior arquipélago da Terra. Apenas com essa informação, concluímos que as possibilidades na Indonésia são quase infinitas. Milhares de ilhas para escolher, todas com diversas etnias e eu acabei escolhendo Sumatra, muito em função da proximidade com a Malásia.

Apesar de ter praias, vulcões, lagos e florestas para se aventurar, o fato de eu ter ido pra lá na época das chuvas limitou bastante os meus movimentos na ilha. Apesar disso, a experiência em Sumatra foi das mais gratificantes da viagem. Em Medan, primeira cidade, conheci um grupo de amigos e saí com eles por uns dias, indo inclusive em uma celebração do Natal em um hotel local. Em Bukittinggi, última parada, eu me senti uma celebridade; otoda hora me paravam na rua para tirar foto e o "assédio" era contínuo. Além disso, fui convidado para participara de uma aula em uma faculdade de línguas da cidade, onde fui sabatinado por umas 25 pessoas.

Pela monstruosa diversidade étnica da Indonésia, é fácil perceber que o Islã lá é um pouco diferente do que estamos acostumados. A diversidade impede que haja uma corrente do islamismo dominante e ao mesmo tempo permite que formas mais brandas sejam praticadas.

O único ponto que realmente me chocou foi a taxa de fumantes do sexo masculino: creio que entre 70% e 80% dos homens das cidades nas quais estive fumam, e muito. E infelizmente não há leis (ou não são seguidas) contra o fumo, já que nas duas vezes que viajei de ônibus climatizado, as pessoas fumaram deliberadamente.

Fora isso, é um país extremamente agradável e com habitantes muito simpáticos, com interesse genuíno no turista. Claro que essa é uma visão bem superficial do povo indonésio, baseada em duas cidades e etnias o que significa que nas outras ilhas a situação pode ser diferente.

3 comments:

Anonymous said...

Caro Luiz,

Os indus adiantaram-se: bem que eu já estava pensando em convidar v. para fazer uma palestra aqui em Botucatu( Faculdade), em nosso curso de pós-graduação... para falar sobre isso que v. fez e que está fazendo: chegar em terra estranha, enfrentar as dificuldades de lingua, virar-se com respeito à alimentação, hospedagem, etc. e ao mesmo tempo fotografar as coisas, ver o que ai foi construído,... Enfim, tudo isso que v. fez vale a pena ser transmitido aos outros... Nessas coisas há quite uma lição... Quanto aos indus, esse jeito de ser afinal está meio de acordo com o fato de eles se distinguirem por exemplo em ciência, em literatura... ( refiro-me à agressividade...) Bem , já escrevi too much. Preserva-te. Seja sempre calmo e cuide-se sempre. Alvaro, com uma abraço.

Anonymous said...

Opa, pra mim vai ser só revisão porque eu li todos os posts, yay! \o/

Nossa, muito gritante o contraste entre a recepção do povo indonésio e a do povo indiano, né?! A experiência da faculdade foi emblemática, sem dúvida!

Anonymous said...

Lalberto,
Eu li todas as postagens. Confesso q foi no atacado, umas 30 de cada vez.
De qq forma, boa iniciativa, fazer esses resumos que têm (ih, não sei se a nova regra aboliu esse "^")dupla valia: um apanhado geral p/ aqueles que não os leram; uma espécie de intensivão p/ aqueles os acompanharam.
Forte abraço,
Radias