Certo dia estava andando pelas ruas de Phnom Penh, quando ouço alguns acordes conhecidos vindos de um carrinho de sorvetes da Nestlê. Prestando um pouco mais de atenção, vejo que é a música mais famosa do Kaoma, que arrastou multidões e foi hino de uma geração inteira com seu refrão inesquecível, como diria o Faustão em um quadro do tipo "Relembrando o Passado". Os acordes eram intermitentes e quando eu menos percebí, estava cantando "choraaaando se foi quem um dia só me fez choraaar" pra curiosidade de quem estava comigo e do vendedor de sorvetes. Expliquei o porquê de saber a música e perguntei como eles a conhecem, mas não obtive resposta.
Hoje, quando estava tomando café da manhã na guesthouse, o celular da dona toca e qual é o toque escolhido? KAOMA! Eu já tinha ficado muito surpreso ao ouvir essa música no Camboja e eu poderia esperar ouvi-la na Papua Nova Guiné, mas não em Myanmar. E, novamente para a minha infelicidade, não souberam me explicar como, quando, onde e porque essa música continua viva na mente das pessoas do Sudeste Asiático.
Falando em música e asiáticos, não podmos nos esquecer dos karaokês! São muitos e espalhados por todos os lugares, mas esse não é o aspecto mais curioso. Em toda viagem de ônibus que você faz, o motorista vai colocar um DVD com a compilação das melhores músicas e vídeos para o deleite dos passageiros, inclusive eu, que assisto e ouço tudo com uma curiosidade quase infantil. As músicas sempre tem o mesmo ritmo: lentas e com o refrão, repetido à exaustão, um pouco mais rápido. Os clipes também são a criatividade em seu estado puro: todos sem exceção contam a história de um cara (o cantor) que trata mal/se apaixona e não é correspondido pela garota, com flashbacks até que no final tudo se resolve e todos ficam felizes.
Escrever sobre os DVDs nos ônibus me fez lembrar de uma ocasião (provavelmente não comentada) na Tailândia, quando eu voltava de uma cidade: ônibus cheio, umas quinze pessoas em pé (eu incluso) e muito calor. Nisso o motorista colcoa um filme do Chaplin. Até aí tudo bem, mas após alguns segundos eu ouço alguns barulhos, vozes, pra ser mais exato. É, vocês acertaram; o filme do Chaplin foi dublado. O pior não é nem isso; é imaginar que ALGUÉM FOI PAGO PRA DUBLAR UM FILME MUDO! Coisas que só o Sudeste Asiático pode proporcionar pra você!
Hoje, quando estava tomando café da manhã na guesthouse, o celular da dona toca e qual é o toque escolhido? KAOMA! Eu já tinha ficado muito surpreso ao ouvir essa música no Camboja e eu poderia esperar ouvi-la na Papua Nova Guiné, mas não em Myanmar. E, novamente para a minha infelicidade, não souberam me explicar como, quando, onde e porque essa música continua viva na mente das pessoas do Sudeste Asiático.
Falando em música e asiáticos, não podmos nos esquecer dos karaokês! São muitos e espalhados por todos os lugares, mas esse não é o aspecto mais curioso. Em toda viagem de ônibus que você faz, o motorista vai colocar um DVD com a compilação das melhores músicas e vídeos para o deleite dos passageiros, inclusive eu, que assisto e ouço tudo com uma curiosidade quase infantil. As músicas sempre tem o mesmo ritmo: lentas e com o refrão, repetido à exaustão, um pouco mais rápido. Os clipes também são a criatividade em seu estado puro: todos sem exceção contam a história de um cara (o cantor) que trata mal/se apaixona e não é correspondido pela garota, com flashbacks até que no final tudo se resolve e todos ficam felizes.
Escrever sobre os DVDs nos ônibus me fez lembrar de uma ocasião (provavelmente não comentada) na Tailândia, quando eu voltava de uma cidade: ônibus cheio, umas quinze pessoas em pé (eu incluso) e muito calor. Nisso o motorista colcoa um filme do Chaplin. Até aí tudo bem, mas após alguns segundos eu ouço alguns barulhos, vozes, pra ser mais exato. É, vocês acertaram; o filme do Chaplin foi dublado. O pior não é nem isso; é imaginar que ALGUÉM FOI PAGO PRA DUBLAR UM FILME MUDO! Coisas que só o Sudeste Asiático pode proporcionar pra você!
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