Wednesday, December 17, 2008

Dia 62 - Oi, Myanmar

Myanmar possui um fuso-horário de trinta minutos atrás da Tailândia e graças a isso recuperei parte do meu tempo perdido quando viajei para Bangkok, muito embora eu perderei esses trinta minutos novamente quando voltar. O aeroporto de Yangon é bem moderno e muito pequenino, se levarmos em conta que a capital de Myanmar tem aproximadamente cinco milhões de habitantes. Não tive qualquer problema para passar pela imigração e duas coisas me chamaram a atenção: i) a maior parte dos que desembarcaram eram cidadãos [gentílico de Myanmar]; ii) homens atendiam essas pessoas e apenas mulheres atendiam os estrangeiros. Na saída do aeroporto, como sempre fui abordado por um sem-número de pessoas se oferecendo para me levar para o centro da cidade. Após muita negociação, consegui alguém que me levasse pelo preço que eu queria.

Já faz um tempo que eu abandonei o estilo entro-na-cidade-à-pé, muito em função das enormes distâncias a serem percorridas. Outro ponto interessante de Yangon é que a esmagadora maioria de seus carros foi produzida entre os anos 80 e 90 e eu quase ví um potencial de Havana aqui! O dinheiro em Myanmar é o kyat (pronuncia-se chat), mas o dólar é amplamente aceito para transações mais sofisticadas (hotéis e ônibus).

Os cartões de crédito foram banidos há alguns anos e não se vê bancos pela cidade. Todo dinheiro que precisarei já foi providenciado na Tailândia. Com esse novo dinheiro, já são sete as moedas que carrego comigo. Não percam a conta: real, dólar, euro, baht, kip, riel e kyat! Para trocar dólares pela moeda local são duas as opções: i) na rua, correndo o risco de ser pego pela polícia; ii) em hotéis, perdendo na troca. E à exceção da maior nota (1.000 dinheiros), todas as outras notas estão em estado de petição de miséria de tão sujas e rasgadas que são.

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