Dia 49 - Phnom Penh

Com a minha melhora confirmada, reservamos o ônibus ontem à noite a partimos rumo à capital do Camboja hoje pela manhã. Como vem acontecendo em todos os dias desde que chegamos em Siem Reap, choveu, e bem na hora em que tivemos que entrar na van que nos levaria para o terminal de ônibus. As viagens de ônibus, como já relatei anteriormente, são um tanto quanto pitorescas aqui no Sudeste Asiático. Além das condições do ônibus e passageiros, ficou faltando falar das estradas e da forma como o motorista guia.





As principais e melhores ''estradas'' do Laos e do Camboja nada mais são do que uma rua pavimentada de duas mãos. Sem guard-rail. Sem canteiro central. Sem tartarugas. E elas sempre cortam as cidades por onde passam, fazendo com que a velocidade do percurso seja reduzida constantemente. E quando eu falei pavimentada, eu quis dizer "pavimentada em boa parte do percurso".





Em relação à forma de guiar, imagino que ela possa causar medo em algumas pessoas. Muitas vezes, o motorista acha que está levando uma carga de porcos para o matadouro, então ele faz curvas e passa sobre lombadas sem pensar nas pessoas que estão sentadas atrás dele. Eles sempre ultrapssam os outros veículos nas condições mais diversas, tais quais: curvas, após a placa "proibido ultrapassar" e assim por diante. E o mais interessante é o comportamento demosntrado pelo motorista, que buzina frenéticamente para avisar que está passando; e de quem é ultrapassado, que s limita a se manter um pouco mais à direita e nunca reduz a velocidade. Sobre as buzinadas, elas são tão irritantes, que eu resolvi passar dez minutos contando quantas vezes o motorista buzina e chegar a conclusão de que ele buzina a cada 15 SEGUNDOS e em cada vez ele buzina pelo menos TRÊS vezes. É o remédio perfeito pra quem quer dormir!



Fugindo um pouco do assunto, estou sentado em frente a um mapa mundi e lembrei que aqui na Ásia os continentes são dispostos de maneira diferente, com o continente asiático no meio do globo, com África/Europa à Oeste e as Américas à Leste. Olhando dessa maneira, o Brasil aprece muito mais perto da Ásia e longe da Europa do que na realidade é!