Cheguei à conclusão que adaptar a minha dieta aos padrões orientais e manter a minha rotina diária de caminhadas fará com que eu continue emagrecendo. Nesses trinta e poucos dias, comi uma quantidade irrisória de carboidratos; nada de pães, batatas ou macarrão (o deles não conta pra mim). Além disso, nesses 9 dias em Luang Prabang eu não consegui achar um único lugar que vende leite ou derivados. A cidade tem pouco mais de 50 mil habitantes e nenhum mercado; apenas vendinhas familiares.
Pensando em reverter esse quadro, ontem eu comi um prato ocidental pela primeira vez desde que cheguei por aqui. Pedi o bom, velho e infalível spaghetti a bolonhesa; o macarrão tinha espessuras variadas, o molho era esquisito e a porção, bem, vocês já devem saber que ela não era suficiente para uma cirança de 5 anos, quanto muito para mim. Mas, como diria um sábio amigo meu, "pra quem não tem nada, metade é o dobro"; comi' gostei e achei que foi a melhor refeição que tive aqui. Claro que não foi, mas foi o meu pensamento na hora!
Os motoristas de tuk-tuk aqui do Laos, ao contrario dos seus vizinhos tailandeses, não são impertinentes na hora de oferecer o serviço. Quando você anda pelas ruas, metade deles está estirado dentro do veículo dormindo; um quarto pergunta uma vez e diante da negativa, se afasta; o um quarto restante costuma ser mais ou menos assim:
Fulano: Tuk-tuk?
Eu: No. Kop djai.
Fulano: Waterfall?
Eu: No.
Fulano: "Massage"?
Eu: No.
(tal qual um brasileiro convicto, ele não desiste nunca; alguma coisa que ele oferaça tem de me agradar)
Fulano: Weed? Opium? (quase sussurrando e fazendo gestos com a mão no nariz)
Eu: Oi? (em português mesmo, se fazendo de desentendido)
Fulano: (levanta do carro e faz que vai tirar alguma coisa do bolso)
Eu: Hmmmm, no.
Mais comum do que europeu com meninas menores de idade são os europeus que vêem pra cá para usar drogas "longe de casa", assim se der problema, ninguém fica sabendo.
O festival que comentei começa amanhã, com a lua cheia e vai até quarta. Após isso, deixo Luang Prabang rumo ao sul.
Pensando em reverter esse quadro, ontem eu comi um prato ocidental pela primeira vez desde que cheguei por aqui. Pedi o bom, velho e infalível spaghetti a bolonhesa; o macarrão tinha espessuras variadas, o molho era esquisito e a porção, bem, vocês já devem saber que ela não era suficiente para uma cirança de 5 anos, quanto muito para mim. Mas, como diria um sábio amigo meu, "pra quem não tem nada, metade é o dobro"; comi' gostei e achei que foi a melhor refeição que tive aqui. Claro que não foi, mas foi o meu pensamento na hora!
Os motoristas de tuk-tuk aqui do Laos, ao contrario dos seus vizinhos tailandeses, não são impertinentes na hora de oferecer o serviço. Quando você anda pelas ruas, metade deles está estirado dentro do veículo dormindo; um quarto pergunta uma vez e diante da negativa, se afasta; o um quarto restante costuma ser mais ou menos assim:
Fulano: Tuk-tuk?
Eu: No. Kop djai.
Fulano: Waterfall?
Eu: No.
Fulano: "Massage"?
Eu: No.
(tal qual um brasileiro convicto, ele não desiste nunca; alguma coisa que ele oferaça tem de me agradar)
Fulano: Weed? Opium? (quase sussurrando e fazendo gestos com a mão no nariz)
Eu: Oi? (em português mesmo, se fazendo de desentendido)
Fulano: (levanta do carro e faz que vai tirar alguma coisa do bolso)
Eu: Hmmmm, no.
Mais comum do que europeu com meninas menores de idade são os europeus que vêem pra cá para usar drogas "longe de casa", assim se der problema, ninguém fica sabendo.
O festival que comentei começa amanhã, com a lua cheia e vai até quarta. Após isso, deixo Luang Prabang rumo ao sul.

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