Depois de três semanas viajando em um país com costumes bem diferentes do nosso, é natural que alguns deles sejam adotados no caminho.
- o talco virou parte integrante da higiene diária, incluindo as roupas;
- o papel higiênico perdeu a sua utilidade;
- passei a tirar os tênis/chinelos em quase todos os lugares que eu entro, mesmo naqueles que não precisam tirar;
- aprendi a apreciar a bizarra combinação de suco e iogurte. Não que isso seja um costume local, mas era algo ao qual não estava acostumado;
- atravesso as avenidas com tráfego intermitente e sem faróis como quem passeia pelo parque;
- as comidas já não parecem tão apimentadas assim;
- olho com extrema desaprovação os "casais" formados por europeus e tailandesas;
Aliás, aqui em Chiang Mai eu tenho visto um número MUITO grande desses ditos "casais". Normalmente é um inglês, com cara de bobão, de todas as idades possíveis e provavelmente com muito dinheiro, que é o que as locais querem. Os casais tailandeses raramente se dão as mãos em público, gesto que só é visto quando vemos esses "casais". E as cenas costumam ser patéticas: o cara bobão não sabe se segura a mão da moça ou se anda separado pra tentar camuflar o incamuflável.
É parte da minha rotina ir toda noite no mesmo restaurante pra ouvir as histórias de algumas dessas pessoas. Como a comida é igual em todos os lugares, eu acabo optando pelo "time que está ganhando" (lugar que eu comi e aprovei). Além de ouvir as conversas (sem se juntar ao grupo) e ver todo o jogo de "sedução" entre ingleses e locais, ainda vejo jogos de futebol e aprendo, com muito esforço, novas palavras com a simpática dona do estabelecimento. E ainda é um ótimo exercício de antropologia!
- o talco virou parte integrante da higiene diária, incluindo as roupas;
- o papel higiênico perdeu a sua utilidade;
- passei a tirar os tênis/chinelos em quase todos os lugares que eu entro, mesmo naqueles que não precisam tirar;
- aprendi a apreciar a bizarra combinação de suco e iogurte. Não que isso seja um costume local, mas era algo ao qual não estava acostumado;
- atravesso as avenidas com tráfego intermitente e sem faróis como quem passeia pelo parque;
- as comidas já não parecem tão apimentadas assim;
- olho com extrema desaprovação os "casais" formados por europeus e tailandesas;
Aliás, aqui em Chiang Mai eu tenho visto um número MUITO grande desses ditos "casais". Normalmente é um inglês, com cara de bobão, de todas as idades possíveis e provavelmente com muito dinheiro, que é o que as locais querem. Os casais tailandeses raramente se dão as mãos em público, gesto que só é visto quando vemos esses "casais". E as cenas costumam ser patéticas: o cara bobão não sabe se segura a mão da moça ou se anda separado pra tentar camuflar o incamuflável.
É parte da minha rotina ir toda noite no mesmo restaurante pra ouvir as histórias de algumas dessas pessoas. Como a comida é igual em todos os lugares, eu acabo optando pelo "time que está ganhando" (lugar que eu comi e aprovei). Além de ouvir as conversas (sem se juntar ao grupo) e ver todo o jogo de "sedução" entre ingleses e locais, ainda vejo jogos de futebol e aprendo, com muito esforço, novas palavras com a simpática dona do estabelecimento. E ainda é um ótimo exercício de antropologia!

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