Sempre quis nadar em um rio que eu posso mostrar pras pessoas em algum mapa e hoje (ontem pra mim) eu realizei ese desejo. Com muita paciência e conversa, conseguimos achar alguém que nos levasse para algumas vilas Mekong acima por um preço razoável. Não era o que nós esperávamos, mas ao contrário de todas as outras opções, o senhor com quem negociamos sabia falar o dialeto de todas as tribos, o que definitivamente é extremamente importante para melhor compreender as pessoas que nelas vivem.
O plano inicial era visitarmos cinco vilas, mas acabos ficando mais tempo do que o esperado nas duas primeiras e acabamos por reduzir esse número para três. A primeira delas não tinha estrutura alguma para o turismo, mas os seus habitantes sabiam muito bem o que fazer na presença de turistas. Logo que chegamos, algumas senhoras trouxeram bordados para vender e nós não podíamos deixar de comprá-los.
Já a segunda vila foi bem mais interesante e ao mesmo tempo preocupante. O lado bom é que eles não vêem turistas com frequência e eles agiram muito mais naturalmente. O lado não tão bom assim é que os pais "abandonam" as crianças; todas, sem exceção estavam bem sujas e com roupas rasgadas e usadas além da conta. A parte interessante é que conseguimos brincar com as crianças! Falei para o nosso guia falar pra elas que nós queríamos brincar de esconde-esconde e logo elas aceitaram.
Demos uma passada rápida na última vila para ter tempo de ver o por-do-sol no Mekong. Eu, que tinha passado todo o dia falando que queria nadar no rio, pude realizar o meu desejo, mas com uma pequena ressalva: a correnteza do Mekong, pelo menos na região que eu mergulhei, é muito forte, o que torna o nado praticamente impossível. Mal dava para andar, quanto muito nadar. Talvez seja assim em grandes rios. Entretanto, a experiência valeu a pena e agora eu posso apontar pro Mekong e falar: "Já nadei nesse rio".
O plano inicial era visitarmos cinco vilas, mas acabos ficando mais tempo do que o esperado nas duas primeiras e acabamos por reduzir esse número para três. A primeira delas não tinha estrutura alguma para o turismo, mas os seus habitantes sabiam muito bem o que fazer na presença de turistas. Logo que chegamos, algumas senhoras trouxeram bordados para vender e nós não podíamos deixar de comprá-los.
Já a segunda vila foi bem mais interesante e ao mesmo tempo preocupante. O lado bom é que eles não vêem turistas com frequência e eles agiram muito mais naturalmente. O lado não tão bom assim é que os pais "abandonam" as crianças; todas, sem exceção estavam bem sujas e com roupas rasgadas e usadas além da conta. A parte interessante é que conseguimos brincar com as crianças! Falei para o nosso guia falar pra elas que nós queríamos brincar de esconde-esconde e logo elas aceitaram.
Demos uma passada rápida na última vila para ter tempo de ver o por-do-sol no Mekong. Eu, que tinha passado todo o dia falando que queria nadar no rio, pude realizar o meu desejo, mas com uma pequena ressalva: a correnteza do Mekong, pelo menos na região que eu mergulhei, é muito forte, o que torna o nado praticamente impossível. Mal dava para andar, quanto muito nadar. Talvez seja assim em grandes rios. Entretanto, a experiência valeu a pena e agora eu posso apontar pro Mekong e falar: "Já nadei nesse rio".
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